(essa é mais uma daquelas cartas-desabafo que a gente vê por aí. essa coisa cafona que a gente faz quando não dá pra disparar meia-dúzia de palavras que vão machucar. você não é obrigado a continuar lendo.)
tolo: adj. e s. m. - Ingênuo, simplório.
também conhecido como "Flávia", caso leia nas entrelinhas.
eu não sei de que mundo, pelo menos, 60% das pessoas que habitam este planeta vieram. não sei como, quando, e onde disseram para elas que é NECESSÁRIO fazer de alguém um tolo, ou idiota, ou qualquer coisa que caiba no contexto de alguém que esteja furioso.
a gente escuta por aí que, para obter resultados diferentes, precisamos fazer diferente. taí, cá estou eu, fazendo diferente, dando o melhor de mim, e tomando na cabeça. é sufocante.
hoje eu queria um biscoito sabor confiança. e que a sensação não acabasse quando eu pisco os olhos. e que as pessoas não escondessem coisas. e que as pessoas estivessem com outras pela simples vontade de estar. e estivessem plenamente. eu, você, todos nós podemos ter um milhão de defeitos, não é proibido. mas deveria ser proibida a falta de honestidade. a falta de corpo, mente E alma.
e que, quando a gente estiver inspirado a escrever um cartão, porque há dois dias foi dia dos namorados, não caia uma bomba em nossas cabeças, e bloqueie nosso coração.
(e é também o tipo de coisa que a gente escreve pra respirar.)