segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

  
Hoje, 13 de fevereiro de 2012, me deparei com 700 tweets (lá do Twitter) marcados como favoritos: 400 de trechos do Caio.
Sim, Caio, assim sem informalidades, porque há mais de ano ele me parecia completa e estranhamente íntimo. (Aí vai existir aquele que para aqui e pensa: mimimi, você gosta de Caio? Aquele chato que todo mundo compartilha? Amigo, desculpa, mas conheci Caio em 2009, lógico que através da linda internet, mas antes de vocês compartilharem feito imbecis, por babaquice e, inclusive, coisas que nem sabem se são dele mesmo. Abraço.) E agora posso dizer: que bom que me livrei desses tweets hoje. Não por não gostar mais de Caio, pelo contrário, mas por sentir um desapego, desses completos. Como se a vida estivesse 100% carregada agora, e fosse um jogo desses em flash que a gente precisa esperar carregar pra jogar.

E quero agradecer. Quero agradecer muito pela situação ter me aproximado de lindos textos, de uma linda obra, porque a gente sempre procura um suporte, alguma coisa que (quase) entenda, que faça algum sentido. No caso, uma palavra de conforto, e eu achei. Pena ter sido por conta de uma efemeridade devastadora.

É clichê? Claro que é. Mas, estando no século XXI, onde todas as ideias possíveis já surgiram em algum lugar do mundo, o que pode não ser clichê? Mas, por esse mesmo motivo, pausei minhas leituras. Por mais up que fosse, tudo me derrubava de alguma forma, então comecei a olhar a vida na forma prática.

E sobre consequências? Bom, creio que perdi, ou esqueci, do sangue que corre nas veias, depois de tanto tentar expurgar o que precisava. Mas, e agora, como reencontro aquilo que, por um momento, me deu toda uma coragem de vida?