segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Como se não houvesse segurança para ir, buscar, e vir - e não há. Como se do outro lado já estivesse tudo enterrado, mas do lado de cá as feridas continuam vivas e famintas, como plantas carnívoras. Que as feridas fossem o único problema, pois alguma coisa acaba se encarregando delas. Mas ainda há a vontade, o suspiro ao imaginar como se mostram os olhos do lado de lá. Ah, belos olhos... Imagina a situação como um desastre natural, desses que ouvimos falar todos os dias: acontecem com rapidez e devastam completamente a área atingida. Sufocada, só fica aqui parada e perguntando: "Até quando?".


3 comentários:

  1. até quando você se permitir! òtimo FDS pra vc.

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  2. não adianta escolher com a razão quando existem coisas que falam mais alto, né? pra você também, Cris, beijo!

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